quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


 
Não era como todos. eu nunca foi
. Era estranho. Ora calado, ora falante. Ora sério, ora idiota. Ora fofo, ora frio. Com um jeito todo contraditório que ninguém entendia, mas que ele sabia que era tudo apenas questão de humor, cujo mudava rápido demais. Aquele que se importa com coisas bobas, mas que deixa de se importar com as prioridades da vida. Acostumado com pessoas passageiras e que vive buscando o segredo de não se apegar. Forte e sensível, educado e grosso. Ele é daqueles que sofre em silêncio e que deixa de dizer muitas coisas, para evitar certas coisas u_u

E Tinha lá seus defeitos. Tão chato, tão ignorante, tão irônico, tão grosso, tão dramático […] E olha que odiava dramas. Tão cheio de imperfeições e ainda tem gente que gosta de min. eu acho. Tão eu .

sou também um pouco tolo, um pouco naive, um pouco pêra — e eternamente Bambii mesmo . Quando a barra pesa, compro Chocolate e ouço Mozart (…)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


”Escolha uma faculdade... escolha uma república... escolha cuidadosamente um bar... escolha viver com cervejas, baratas e comida instantânea... escolha cheirar as roupas pra saber se elas estão usáveis... escolha virar a noite fazendo um trabalho que deveria ter sido feito três meses atrás. escolha não estar em casa para ouvir reclamações. escolha infinitas festas em casas de desconhecidos. E escolha cair de sono em aulas e seminários. escolha freqüentar aulas bêbado. escolha ligar pedindo dinheiro para os pais. escolha fazer todas as coisas que seus pais disseram para não fazer. escolha os melhores amigos!!!. escolha as noites mais baratas que você já teve. Escolha começar o fim de semana dois dias antes. escolha dormir em qualquer lugar . escolha aumentar seu nível de tolerância ao álcool. Escolha a melhor fase da sua vida. escolha ser universitário !"

domingo, 1 de janeiro de 2012

Geovanni Motta ஃ- 27/12/2011Aprovação pendente
O importante, o irreversível, o definitivo, o claro nessa história toda é que eu gosto muito de ti. Muito mesmo. Não adoro nem venero, mas gosto na medida sadia e humana em que uma pessoa pode gostar de outra, O resto é detalhe.
(Caio Fernando Abreu. Carta a Hilda Hilst)

O importante, o irreversível, o definitivo, o claro nessa história toda é que eu gosto muito de ti. Muito mesmo. Não adoro nem venero, mas gosto na medida sadia e humana em que uma pessoa pode gostar de outra, O resto é detalhe.

você já sentiu loucamente a falta de alguém ? 

E eu dizia que iria encontrar alguém como você, pra suprir a falta que me faz. Mas quer saber? Eu não quero alguém como você. Não quero alguém pra cometer os mesmos erros, pra me fazer sofrer da mesma maneira. Eu quero alguém diferente, que se destaque por querer me fazer feliz, por me fazer sentir especial. Então a partir de agora, vou passar a esperar por alguém diferente, que consiga fazer por mim, tudo o que você não foi capaz. João Pedro Bueno (sabedorias)
E eu dizia que iria encontrar alguém como você, pra suprir a falta que me faz. Mas quer saber? Eu não quero alguém como você. Não quero alguém pra cometer os mesmos erros, pra me fazer sofrer da mesma maneira. Eu quero alguém diferente, que se destaque por querer me fazer feliz, por me fazer sentir especial. Então a partir de agora, vou passar a esperar por alguém diferente, que consiga fazer por mim, tudo o que você não foi capaz.

A dúvida está me impedindo de seguir em frente. Eu ainda não sei se o melhor é ficar ou partir. Se eu tiver mesmo que continuar o meu caminho, terei que deixar muitas coisas para trás. Coisas pelas quais eu me apeguei e que ainda não aprendi como soltar. Mas se eu quiser continuar aqui, terei de fazer a minha felicidade de novo, pois pelo visto ela já se transformou em mágoa. Já o “em frente” é incerto. Ainda mais que se eu seguir por ele, não poderei mais voltar, quanto menos recuperar tudo que tenho aqui. E agora só o tempo pode me dizer, se o melhor a fazer tentar reconquistar a felicidade perdida neste lugar, ou arriscar ser feliz em outro. (re-citando) & (JPB)
A dúvida está me impedindo de seguir em frente. Eu ainda não sei se o melhor é ficar ou partir. Se eu tiver mesmo que continuar o meu caminho, terei que deixar muitas coisas para trás. Coisas pelas quais eu me apeguei e que ainda não aprendi como soltar. Mas se eu quiser continuar aqui, terei de fazer a minha felicidade de novo, pois pelo visto ela já se transformou em mágoa. Já o “em frente” é incerto. Ainda mais que se eu seguir por ele, não poderei mais voltar, quanto menos recuperar tudo que tenho aqui. E agora só o tempo pode me dizer, se o melhor a fazer tentar reconquistar a felicidade perdida neste lugar, ou arriscar ser feliz em outro.

Horas intermináveis de medo - que me ensinaram algumas coisas.
Já era cinco da manhã quando eu decidi me deitar. Antes de dormir eu tinha assistido alguns seriados de terror, mas eu não tinha medo. Tranquilo, como todos os outros dias. Janela fechada, porta trancada, quarto bem escuro… Até então estava tudo normal. Passaram-se 10 minutos, 15… E o sono vinha aos poucos.Eu já estava quase dormindo quando ouvi um barulho muito alto de vidro quebrando. Eu não sabia de onde vinha, só sabia que era de muito perto. O estouro foi enorme, ainda mais com a casa toda em silêncio. Entrei em choque. Não sabia o que era, por quê tinha acontecido…Eu não conseguia me mexer, meu coração batia mais forte do que nunca. De primeira achei que algum ladrão tinha entrado no meu quarto. Tolo eu, a porta estava trancada.Fiquei imóvel por duas horas, e só passavam-se besteiras pela minha cabeça. As cenas e as palavras dos seriados invadiam a minha mente. Eu me lembrava que em um deles dizia que espíritos gostavam de assustar os humanos abrindo e batendo portas, ligando e desligando eletrônicos, movendo e quebrando objetos. Eu suava frio. Passaram-se duas horas e eu não conseguia dar um movimento sequer. Ficava virado para a parede, como uma estátua.O gato miava alto no quintal. Eu não gostava daquilo. Quando eu achava que o medo tinha passado, eu ouvia outros barulhos que me assustavam novamente.Poderia ser qualquer copo que eu tivesse trazido da cozinha para o quarto e deixado na beirada de alguma coisa antes de me deitar. Mas eu não havia trazido copo nenhum para o quarto. Era estranho.Decidi enfrentar todo aquele medo. Me virar, gritar para a minha mãe e ver se ela me confortava, ver se ela também tinha ouvido alguma coisa. Até porque, nessa hora eu já não sabia mais se tinha sido apenas imaginação. Demorou um tempo. Minhas roupas já estavam molhadas de tanto suor frio. Gritei. Gritei até alguém acordar.A primeira evidência estranha: Minha mãe tinha conseguido abrir a porta sem que eu me levantasse da cama. Como? Eu havia trancado.Ela também tinha ouvido o mesmo barulho, e me disse que tinha vindo lá de baixo, da cozinha. Mas eu tinha ouvido aquilo tão de perto, não poderia ser… Olhei ao redor do quarto e notei que meu copo de enfeite que ficava em cima de um cubo de parede, bem no alto, não estava mais lá. E faltavam livros no cubo também.Era o copo que tinha caído. Aquele copo que não mexíamos a semanas, e que ficava bem no meio da estante. Como ele teria caído de lá? Nem ao menos tocamos em nada daquele cubo.Perguntas sem respostas, eu tentava encontrar uma razão natural para o acontecido, mas nada me vinha a cabeça, a não ser besteiras. Não poderia ter sido o vento, o copo era pesado e as janelas estavam todas fechadas.Eu literalmente não dormi. Até tentei, mas já não conseguia mais. Foram horas intermináveis de medo, foram as horas mais aterrorizantes da minha vida. Até porque, quando pequeno eu já tinha visto coisas estranhas relacionadas à espíritos.De manhã, minha mãe e minhas irmãs saíram, e eu fiquei sozinho em casa. Com o coração acelerado, sem parar de olhar para os lados. Estava traumatizado. Com medo, muito medo. Mas não demorou muito a sumir.Aliás, eu tenho muitos medos. Alguns bobos, como este. Mas outros um pouco mais naturais. E sabe o que eu aprendi com isso? Que alguns medos, tipo esses, não demoram a passar. Mas outros vivem com você, ali dentro. Para sempre, e só se quebram quando eles se concretizam. Como o medo de perder alguém.  João Pedro Bueno (sabedorias) 
Aliás, eu tenho muitos medos. Alguns bobos, como este. Mas outros um pouco mais naturais. E sabe o que eu aprendi com isso? Que alguns medos, tipo esses, não demoram a passar. Mas outros vivem com você, ali dentro. Para sempre, e só se quebram quando eles se concretizam. Como o medo de perder alguém.  

Não há nada que me irrite mais do que ser ignorado. (JPB)
Não há nada que me irrite mais do que ser ignorado.

Alguns sentimentos eu sinto falta de sentir, e outros eu agradeço por terem ido embora. (JPB)
Alguns sentimentos eu sinto falta de sentir, e outros eu agradeço por terem ido embora.